Com 31 anos, portador de síndrome de down diz votar desde os 18
João Ulisses Moreira Bahia votou na manhã desde domingo em Salvador.
Para escolher o candidato ele disse que assistiu aos programas eleitorais.
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Aos 31 anos, João Ulisses Moreira Bahia votou pela manhã no Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET) do Barbalho, em Salvador, neste domingo (7). Acompanhado da mãe, Maria Zenaide, João, que tem síndrome de down, faz questão de votar desde os 18 anos e, para não se atrapalhar na hora do voto, anota os números dos candidatos em um papel.
“Nas primeiras eleições em que ele votou, eu ia com ele até a cabine de votação, mas há muitos anos que ele entra sozinho e faz o papel dele de cidadão”, conta Maria Zenaide Moreira, de 63 anos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, pessoas com deficiência cognitiva, acima de 70 anos, com idade entre 16 e 18 anos, e analfabetos não são obrigados a votar. O voto é obrigatório para brasileiros com idade entre 18 e 70 anos.
João votou por volta das 9h30. Votou sozinho e ficou cerca de um minuto em frente à urna. "Eu guardo meu voto em casa, em um papel, para me lembrar na hora. Mas é secreto, eu não conto para ninguém", disse.
Para escolher o candidato ele assistiu aos programas eleitorais. "Eu via a televisão, aí escolhi o candidato a prefeito. O de vereador é porque eu conheço aqui do bairro", contou. "Depois de votar eu vou pra rua com meus amigos, comemorar meu candidato", disse.
João faz a 5ª série do ginásio, na APAE. A mãe, dona Zenaide, explicou que ele é independente, sai sozinho, é ativo, participa de competições de natação e gosta de cozinhar, principalmente bolos, pães e sequilhos.
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Aos 31 anos, João Ulisses Moreira Bahia votou pela manhã no Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET) do Barbalho, em Salvador, neste domingo (7). Acompanhado da mãe, Maria Zenaide, João, que tem síndrome de down, faz questão de votar desde os 18 anos e, para não se atrapalhar na hora do voto, anota os números dos candidatos em um papel.
“Nas primeiras eleições em que ele votou, eu ia com ele até a cabine de votação, mas há muitos anos que ele entra sozinho e faz o papel dele de cidadão”, conta Maria Zenaide Moreira, de 63 anos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, pessoas com deficiência cognitiva, acima de 70 anos, com idade entre 16 e 18 anos, e analfabetos não são obrigados a votar. O voto é obrigatório para brasileiros com idade entre 18 e 70 anos.
João votou por volta das 9h30. Votou sozinho e ficou cerca de um minuto em frente à urna. "Eu guardo meu voto em casa, em um papel, para me lembrar na hora. Mas é secreto, eu não conto para ninguém", disse.
Para escolher o candidato ele assistiu aos programas eleitorais. "Eu via a televisão, aí escolhi o candidato a prefeito. O de vereador é porque eu conheço aqui do bairro", contou. "Depois de votar eu vou pra rua com meus amigos, comemorar meu candidato", disse.
João faz a 5ª série do ginásio, na APAE. A mãe, dona Zenaide, explicou que ele é independente, sai sozinho, é ativo, participa de competições de natação e gosta de cozinhar, principalmente bolos, pães e sequilhos.
Fonte:http://g1.globo.com/
Ator e pedagogo com síndrome de Down relata rotina de preconceito e superação
Atualizado em 28 de agosto, 2012 - 13:46 (Brasília) 16:46 GMT
Atualizado em 28 de agosto, 2012 - 13:46 (Brasília) 16:46 GMT
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O que é Psicopata:
Psicopata é um indivíduo clinicamente perverso, que tem personalidade psicopática, com distúrbios mentais graves.
Um psicopata é uma pessoa que sofre um distúrbio psíquico, uma psicopatia que afeta a sua forma de interação social, muitas vezes se comportando de forma irregular e anti-social. Em sentido mais amplo, uma psicopatia é uma doença causada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em sentido restrito, é um sinônimo de psicose (doença mental de origem neurológica ou psicológica).
Geralmente os psicopatas são do sexo masculino, mas também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens. A doença do psicopata é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial.
Caraterísticas de um psicopata
Um psicopata é caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação,narcisismo, egocentrismo, falta de remorso e de culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições.
20 MANEIRAS DE DETECTAR UM PSICOPATA
Faceta interpessoal:
1. Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
2. Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
3. São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.
4. Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.
Faceta afetiva:
5. Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
6. Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
7. Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
8. Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.
Faceta estilo de vida:
9. Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
10. Gostam de um estilo de vida parasitário.
11. Agem descontroladamente.
12. Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
13. Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
14. São irresponsáveis.
Faceta antissocial:
15. Tendem a ser deliquentes na juventude.
16. Demonstram problemas de conduta desde a infância.
17. Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
18. Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.
Outros não incluídos em nenhuma das facetas:
19. Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.
20. Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.
Faceta interpessoal:
1. Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
2. Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
3. São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.
4. Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.
Faceta afetiva:
5. Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
6. Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
7. Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
8. Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.
Faceta estilo de vida:
9. Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
10. Gostam de um estilo de vida parasitário.
11. Agem descontroladamente.
12. Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
13. Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
14. São irresponsáveis.
Faceta antissocial:
15. Tendem a ser deliquentes na juventude.
16. Demonstram problemas de conduta desde a infância.
17. Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
18. Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.
Outros não incluídos em nenhuma das facetas:
19. Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.
20. Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.
Estes items formam o método popular chamado de PCL (Psychopathy Checklist) desenvolvido por Robert Hare, PhD em Psicologia e professor da Universidade de British Columbia no Canadá. Cada atributo recebe uma pontuação de zero a dois, e para o diagnóstico correto se adiciona uma entrevista semiestruturada e a análise do histórico do paciente. Segundo Hare, um por cento da população é psicopata.
Pode acontecer mesmo em uma idade precoce. Segundo o psiquiatra forense John MacDonald há uma tríade que poderia indicar uma futura personalidade psicopática: crueldade com animais, piromania e a incontinência urinária persistente depois dos quatro ou cinco anos de idade.
Na avaliação clínica antes dos 18 anos, o laudo médico é TRANSTORNO DE CONDUTA. Após o laudo é de TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL.
O que é um Sociopata:
Sociopata é uma palavra usada para descrever uma pessoa que sofre de sociopatia, uma psicopatologiaque provoca um comportamento impulsivo, hostil eantissocial.
A sociopatia é classificada como um transtorno de personalidade que é caracterizado por um egocentrismo exacerbado, que leva a uma desconsideração em relação aos sentimentos e opiniões dos outros.
Um sociopata não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para conseguir manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras pessoas.
O que é Esquizofrenia:
A esquizofrenia é um distúrbio psíquico que afeta a consciência do próprio eu, as relações afetivas, a percepção e o pensamento. É apsicose endógenamais frequente, afetando cerca de 0,65% da população.
O termo esquizofrenia significa "cisão das funções mentais" (do grego schizo = divisão, cisão; phrenos = mente). Atualmente, a esquizofrenia não é classificada como uma doença e sim como um transtorno mental que pode afetar homens e mulheres de várias idades, nacionalidades e diferentes estratos sociais.
Especialistas afirmam que não existe uma só causa para o aparecimento deste tipo de transtorno. Fatores como o quadro psicológico do indivíduo, o ambiente, o histórico de distúrbios mentais na família e a utilização de substâncias psicoativas podem estar relacionados com o desenvolvimento da esquizofrenia.
O surgimento da esquizofrenia é raro em idosos e crianças. No entanto, a esquizofrenia infantil pode surgir depois dos 5 anos, sendo difícil de distingui-la de outros transtornos que prejudicam o desenvolvimento da criança, como por exemplo, o autismo.
Sintomas de Esquizofrenia
- Delírios (confusão mental);
- Alucinações, sobretudo auditivas e visuais;
- Delírio persecutório: A pessoa crê que alguém a persegue e observa, planejando fazer alguma coisa para prejudicá-la. Durante esta fase, o indíviduo apresenta mudanças comportamentais, altos níveis de ansiedade e impulsos de agressividade;
- Défice de aptidões mentais: Falta de motivação, apatia, isolamento social. O pensamento empobrece e a pessoa demonstra total indiferença emocional.
Esquizofrenia Catatônica
É uma forma de esquizofrenia que surge de maneira repentina, geralmente a partir dos 30 anos. Durante os períodos de excitação podem manifestar-se impulsos agressivos muito perigosos.
É caracterizada pela falta de atividade e resposta a outras pessoas, rigidez de postura e apresentação de expressões faciais estranhas como caretas, por exemplo.
Esquizofrenia Paranóide
Trata-se de uma forma de esquizofrenia em que predominam as ideias delirantes e as alucinações. Não afeta a atividade intelectual. As pessoas que sofrem com esse transtorno apresentam grande desconfiança, ansiedade e altos níveis de fúria, podendo facilmente se envolver em confrontos físicos.
Esquizofrenia Hebefrênica
A esquizofrenia hebefrênica está relacionada com distúrbios afetivos. É caracterizada por delírios, alucinações e comportamento imprevisível.
Existe uma forte tendência para o distanciamento social e outros tipos de sintomas, como expressões pouco comuns e estranhas, negligência com a própria aparência, entre outros. Normalmente é diagnosticada antes dos 25 anos de idade.
ORIENTAÇÕES DE MANEJO DO TDAH NO AMBIENTE ESCOLAR
O Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) apresenta diversos sintomas, além de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que são os mais frequentes e evidentes.
Irritabilidade, desorganização, dificuldade na gestão do tempo, baixa capacidade de planejamento e execução de tarefas, baixa tolerância à frustração, inadequação social, dificuldade na solução de conflitos, imaturidade emocional, baixo interesse por atividades longas e monótonas, entre outros, também podem ser características de uma criança / adolescente com TDAH. Adicionalmente, outros problemas comportamentais, emocionais, de aprendizagem ou de linguagem podem estar associados ao TDAH.
O ambiente escolar, por sua vez, pode ser um grande aliado no manejo destas crianças / adolescentes como também pode tornar-se mais um desafio em suas vidas.
A escola tem papel fundamental na vida do aluno e, ao encontrar uma escola comprometida e educadores capacitados, presentes e cuidadosos, ele terá melhores condições de superar suas dificuldades e desenvolver suas potencialidades.
Vamos a algumas dicas práticas de manejo do aluno com TDAH no ambiente escolar. Estas dicas estão agrupadas por áreas de atuação da escola e do educador.
COMUNICAÇÃO:
A comunicação com o aluno deve ser breve, objetiva e clara, garantindo que ele esteja atento ao interlocutor. Deve-se evitar frases e comandos longos ou que envolvam um grande número de tarefas.
A comunicação entre a família, a escola e os profissionais que cuidam do aluno é uma grande ferramenta para um desempenho escolar satisfatório.
REGRAS E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA:
O aluno deve saber quais são as regras da escola e as consequências do não cumprimento destas regras. Isto não deve ser colocado como uma ameaça mas como informação para que ele possa adequar-se ao funcionamento da escola.
A impulsividade é um dos fatores que frequentemente faz estes alunos ultrapassarem os limites e desrespeitarem as regras. Estes fatos devem ser apontados e o aluno deve ser orientado a identificar situações de risco, onde o respeito às regras pode ser comprometido.
Bom senso não é algo fácil de ser encontrado nestes alunos. O educador não pode “esperar” que ele perceba situações implícitas. Conversas claras e pontuais podem ajudar o aluno a conhecer melhor suas dificuldades e habilidades e, consequentemente, melhorar sua atuação na escola.
Punições, advertências e suspensões não garantem o aprendizado de comportamentos adequados. Estas ações devem ser restritas a situações cabíveis.
OBJETIVOS E METAS:
O aluno deve ser implicado em seu processo de aprendizagem e acompanhar os resultados de seu desempenho escolar. As informações e decisões não devem ficar limitadas ao eixo escola-família. Ele deve ser informado periodicamente de sua situação e fazer parte do estabelecimento de objetivos e metas.
Os objetivos e metas devem ser possíveis de serem alcançados pelo aluno. Deve-se fazer acordos com o aluno e oferecer feedback de seus resultados.
ROTINA DE ATIVIDADES:
O aluno deve saber qual será a rotina diária da classe. Ela deve estar visível para que ele possa acompanhar o desenvolvimento das atividades e adequar-se caso tenha se distraído ou desorganizado.
Esta rotina será aliada do aluno se oferecer pequenos períodos de descanso e alternância de atividades mais ou menos motivadoras e dinâmicas.
POSIÇÃO EM SALA DE AULA:
Uma posição próxima ao professor pode minimizar a oscilação da atenção do aluno pois o controle pode ser maior e conseguimos trazer o aluno de volta a atividade quando este perde o foco da atenção. Além disso, temos zonas no corpo que são muito proprioceptivas. Tocar no seu rosto, nos ombros e em cima da mão ajudam este aluno a direcionar a atenção para aquilo que estamos falando.
Portas e janelas próximas ao aluno podem ser grandes distratores.
ORGANIZAÇÃO:
Em geral, a organização não é o ponto forte do aluno com TDAH. O suporte na organização, sobretudo em situações de maior complexidade e que exigem uma maior habilidade organizacional, é fundamental.
O aprendizado da gestão do tempo pode ser facilitado com o acompanhamento da rotina disposta visualmente e com periódicos e breves exercícios de previsão de tempo de cada tarefa.
Um local para a listagem de tarefas a serem realizadas pode ser um grande aliado do aluno pois podemos ajudá-lo a registrar as tarefas em sua agenda e riscar as já realizadas o que é uma medida simples que pode facilitar o controle das atividades.
Irritabilidade, desorganização, dificuldade na gestão do tempo, baixa capacidade de planejamento e execução de tarefas, baixa tolerância à frustração, inadequação social, dificuldade na solução de conflitos, imaturidade emocional, baixo interesse por atividades longas e monótonas, entre outros, também podem ser características de uma criança / adolescente com TDAH. Adicionalmente, outros problemas comportamentais, emocionais, de aprendizagem ou de linguagem podem estar associados ao TDAH.
O ambiente escolar, por sua vez, pode ser um grande aliado no manejo destas crianças / adolescentes como também pode tornar-se mais um desafio em suas vidas.
A escola tem papel fundamental na vida do aluno e, ao encontrar uma escola comprometida e educadores capacitados, presentes e cuidadosos, ele terá melhores condições de superar suas dificuldades e desenvolver suas potencialidades.
Vamos a algumas dicas práticas de manejo do aluno com TDAH no ambiente escolar. Estas dicas estão agrupadas por áreas de atuação da escola e do educador.
COMUNICAÇÃO:
A comunicação com o aluno deve ser breve, objetiva e clara, garantindo que ele esteja atento ao interlocutor. Deve-se evitar frases e comandos longos ou que envolvam um grande número de tarefas.
A comunicação entre a família, a escola e os profissionais que cuidam do aluno é uma grande ferramenta para um desempenho escolar satisfatório.
REGRAS E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA:
O aluno deve saber quais são as regras da escola e as consequências do não cumprimento destas regras. Isto não deve ser colocado como uma ameaça mas como informação para que ele possa adequar-se ao funcionamento da escola.
A impulsividade é um dos fatores que frequentemente faz estes alunos ultrapassarem os limites e desrespeitarem as regras. Estes fatos devem ser apontados e o aluno deve ser orientado a identificar situações de risco, onde o respeito às regras pode ser comprometido.
Bom senso não é algo fácil de ser encontrado nestes alunos. O educador não pode “esperar” que ele perceba situações implícitas. Conversas claras e pontuais podem ajudar o aluno a conhecer melhor suas dificuldades e habilidades e, consequentemente, melhorar sua atuação na escola.
Punições, advertências e suspensões não garantem o aprendizado de comportamentos adequados. Estas ações devem ser restritas a situações cabíveis.
OBJETIVOS E METAS:
O aluno deve ser implicado em seu processo de aprendizagem e acompanhar os resultados de seu desempenho escolar. As informações e decisões não devem ficar limitadas ao eixo escola-família. Ele deve ser informado periodicamente de sua situação e fazer parte do estabelecimento de objetivos e metas.
Os objetivos e metas devem ser possíveis de serem alcançados pelo aluno. Deve-se fazer acordos com o aluno e oferecer feedback de seus resultados.
ROTINA DE ATIVIDADES:
O aluno deve saber qual será a rotina diária da classe. Ela deve estar visível para que ele possa acompanhar o desenvolvimento das atividades e adequar-se caso tenha se distraído ou desorganizado.
Esta rotina será aliada do aluno se oferecer pequenos períodos de descanso e alternância de atividades mais ou menos motivadoras e dinâmicas.
POSIÇÃO EM SALA DE AULA:
Uma posição próxima ao professor pode minimizar a oscilação da atenção do aluno pois o controle pode ser maior e conseguimos trazer o aluno de volta a atividade quando este perde o foco da atenção. Além disso, temos zonas no corpo que são muito proprioceptivas. Tocar no seu rosto, nos ombros e em cima da mão ajudam este aluno a direcionar a atenção para aquilo que estamos falando.
Portas e janelas próximas ao aluno podem ser grandes distratores.
ORGANIZAÇÃO:
Em geral, a organização não é o ponto forte do aluno com TDAH. O suporte na organização, sobretudo em situações de maior complexidade e que exigem uma maior habilidade organizacional, é fundamental.
O aprendizado da gestão do tempo pode ser facilitado com o acompanhamento da rotina disposta visualmente e com periódicos e breves exercícios de previsão de tempo de cada tarefa.
Um local para a listagem de tarefas a serem realizadas pode ser um grande aliado do aluno pois podemos ajudá-lo a registrar as tarefas em sua agenda e riscar as já realizadas o que é uma medida simples que pode facilitar o controle das atividades.
SOCIALIZAÇÃO:
É importante ajudar o aluno a sentir-se parte integrante, ativa e relevante no ambiente escolar. Suas características positivas devem ajudá-lo a sentir-se útil e aceito no ambiente escolar. Um exemplo possível é convidá-lo a fazer parte do planejamento e da montagem de uma feira pedagógica, cultural ou comemorativa. Esta ação envolve movimento, dinamismo e os resultados são palpáveis.
Os conflitos, quando possível, devem ser resolvidos entre as partes envolvidas, com a mediação de um adulto, proporcionando o aprendizado de suas soluções. Meras punições e notificações não garantem este aprendizado.
A identificação de sinais de crise, como envolvimento em discussões, excesso de agitação, irritabilidade, etc., é um recurso importante. Nestes momentos a atuação do educador é valiosa para que o aluno e a classe aprendam a buscar soluções e desenvolvam uma relação de respeito e colaboração.
A alternância de atividades individuais e em grupo pode promover uma melhor atuação social do aluno.
FATORES EMOCIONAIS:
O aluno deve ser valorizado em seus pontos positivos (fortes), em seus esforços e em suas conquistas.
Os pontos negativos (fracos) devem ser vistos como metas a serem superadas. As pequenas conquistas devem ser constantemente pontuadas.
Fracassos frequentemente fazem parte da vida do aluno com TDAH. O educador pode ser um grande aliado na mudança da rota de vida deste aluno.
A escola deve oferecer ajuda ao aluno, antes que ele desista dele mesmo.
APRENDIZAGEM:
Nem todos os alunos com TDAH apresentam dificuldades pedagógicas. Muitas vezes a oscilação da atenção leva à baixa retenção de informações na memória, comprometendo o aprendizado. Isto deve ser diferenciado para que estabeleçam-se estratégias adequadas à origem do problema.
Os jogos, brincadeiras e atividades lúdicas são ótimos viabilizadores e reforçadores do aprendizado. A motivação facilitará o aprendizado.
Os problemas específicos de aprendizagem devem ser identificados para que tenham o direcionamento adequado. A equipe de profissionais que acompanha o aluno pode oferecer o suporte necessário para o manejo destas questões.
Incentivar o aluno a tomar nota dos pontos mais importantes de cada conteúdo e destacar com cores e sinais as informações essenciais são recursos fortalecedores da aprendizagem.
Estratégias de memorização podem ser ensinadas pelo educador como auxílio para a aprendizagem.
LIÇÃO DE CASA:
A lição de casa é facilmente encarada pelo aluno como um “monstro impossível de ser domado”. Assim, ela deve ter como objetivo a revisão e a prática do conteúdo ensinado e não o treino exaustivo de conteúdos dados.
A quantidade e a dificuldade da lição de casa e dos trabalhos devem ser compatíveis com o potencial do aluno.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:
É necessário adequar o conteúdo e a forma de avaliação, caso o aluno necessite. O conhecimento apresentado pelo aluno deve ser mais importante que a quantidade. Devemos proporcionar outras formas de expressão do saber, dentro dos parâmetros possíveis para cada situação.
Avaliações de longa duração podem não permitir que o aluno mostre seu conhecimento sobre a matéria mas sua dificuldade de gestão do tempo. A competitividade excessiva pode ser uma armadilha para o aluno com TDAH.
DIRETRIZES GERAIS PARA OBTENÇÃO DE BONS RESULTADOS:
1. Flexibilidade, comprometimento e disponibilidade.
2. Respeito à individualidade.
3. A relação de autoridade deve ser pautada na confiança e no respeito.
4. Disponibilidade para o cuidado com a relação aluno-educador.
5. Cautela com estigmas e rótulos.
6. Elaboração em conjunto com outros professores de estratégias de manejo do aluno.
7. Reavaliação frequente das estratégias adotadas pela escola.
8. Estas são algumas orientações que devem estudadas e definidas diante da necessidade específica de cada aluno.
É importante ajudar o aluno a sentir-se parte integrante, ativa e relevante no ambiente escolar. Suas características positivas devem ajudá-lo a sentir-se útil e aceito no ambiente escolar. Um exemplo possível é convidá-lo a fazer parte do planejamento e da montagem de uma feira pedagógica, cultural ou comemorativa. Esta ação envolve movimento, dinamismo e os resultados são palpáveis.
Os conflitos, quando possível, devem ser resolvidos entre as partes envolvidas, com a mediação de um adulto, proporcionando o aprendizado de suas soluções. Meras punições e notificações não garantem este aprendizado.
A identificação de sinais de crise, como envolvimento em discussões, excesso de agitação, irritabilidade, etc., é um recurso importante. Nestes momentos a atuação do educador é valiosa para que o aluno e a classe aprendam a buscar soluções e desenvolvam uma relação de respeito e colaboração.
A alternância de atividades individuais e em grupo pode promover uma melhor atuação social do aluno.
FATORES EMOCIONAIS:
O aluno deve ser valorizado em seus pontos positivos (fortes), em seus esforços e em suas conquistas.
Os pontos negativos (fracos) devem ser vistos como metas a serem superadas. As pequenas conquistas devem ser constantemente pontuadas.
Fracassos frequentemente fazem parte da vida do aluno com TDAH. O educador pode ser um grande aliado na mudança da rota de vida deste aluno.
A escola deve oferecer ajuda ao aluno, antes que ele desista dele mesmo.
APRENDIZAGEM:
Nem todos os alunos com TDAH apresentam dificuldades pedagógicas. Muitas vezes a oscilação da atenção leva à baixa retenção de informações na memória, comprometendo o aprendizado. Isto deve ser diferenciado para que estabeleçam-se estratégias adequadas à origem do problema.
Os jogos, brincadeiras e atividades lúdicas são ótimos viabilizadores e reforçadores do aprendizado. A motivação facilitará o aprendizado.
Os problemas específicos de aprendizagem devem ser identificados para que tenham o direcionamento adequado. A equipe de profissionais que acompanha o aluno pode oferecer o suporte necessário para o manejo destas questões.
Incentivar o aluno a tomar nota dos pontos mais importantes de cada conteúdo e destacar com cores e sinais as informações essenciais são recursos fortalecedores da aprendizagem.
Estratégias de memorização podem ser ensinadas pelo educador como auxílio para a aprendizagem.
LIÇÃO DE CASA:
A lição de casa é facilmente encarada pelo aluno como um “monstro impossível de ser domado”. Assim, ela deve ter como objetivo a revisão e a prática do conteúdo ensinado e não o treino exaustivo de conteúdos dados.
A quantidade e a dificuldade da lição de casa e dos trabalhos devem ser compatíveis com o potencial do aluno.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:
É necessário adequar o conteúdo e a forma de avaliação, caso o aluno necessite. O conhecimento apresentado pelo aluno deve ser mais importante que a quantidade. Devemos proporcionar outras formas de expressão do saber, dentro dos parâmetros possíveis para cada situação.
Avaliações de longa duração podem não permitir que o aluno mostre seu conhecimento sobre a matéria mas sua dificuldade de gestão do tempo. A competitividade excessiva pode ser uma armadilha para o aluno com TDAH.
DIRETRIZES GERAIS PARA OBTENÇÃO DE BONS RESULTADOS:
1. Flexibilidade, comprometimento e disponibilidade.
2. Respeito à individualidade.
3. A relação de autoridade deve ser pautada na confiança e no respeito.
4. Disponibilidade para o cuidado com a relação aluno-educador.
5. Cautela com estigmas e rótulos.
6. Elaboração em conjunto com outros professores de estratégias de manejo do aluno.
7. Reavaliação frequente das estratégias adotadas pela escola.
8. Estas são algumas orientações que devem estudadas e definidas diante da necessidade específica de cada aluno.
MAU COMPORTAMENTO E AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA
Susan Meire Mondoni *
Muitas crianças agressivas ou com mau comportamento apresentam, na verdade, um sofrimento psíquico. Ao contrário do que se pensava, os transtornos mentais podem iniciar-se já na fase infantil, sendo então bastante devastadores na vida do indivíduo.
A alteração comportamental é uma das maneiras mais comuns de a criança manifestar: tristeza, medo, ansiedade, inveja, baixa auto-estima, ou sofrimentos psíquicos de outra natureza.
A alteração comportamental é uma das maneiras mais comuns de a criança manifestar: tristeza, medo, ansiedade, inveja, baixa auto-estima, ou sofrimentos psíquicos de outra natureza.
É incomum que a criança consiga verbalizar seu sofrimento. Ela ainda não possui linguagem e pensamento amadurecidos para isso. Isto acontece porque a criança encontrase ainda em DESENVOLVIMENTO e, a imaturidade dos seus sistemas nervoso e emocional faz com que ela tenha muito mais manifestações corporais do que verbais.
As crianças podem tornar-se agressivas, terem queda de seu rendimento escolar ou mesmo mudarem sua “personalidade” em decorrência de um estresse emocional ou até mesmo um transtorno psiquiátrico mais sério.
O mau-comportamento deve servir de alerta aos pais, para procurarem ajuda para seus filhos. O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar isto!
Costumamos graduar o mau-comportamento de crianças e adolescentes segundo a seguinte escala:
1. desobediência;
2. mentira;
3. roubo;
4. cabular aula;
5. fuga;
6. destruição;
7. incendiarismo;
8. abuso de drogas;
9. crueldade;
10. violência.
Esta escala descreve uma evolução do mau-comportamento em termos de gravidade e de evolução ao longo da vida, ou seja: crianças pequenas que começam a apresentar desobediência, poderão usar drogas e cometer atos violentos na adolescência.
1 - Desobediência – desobedecer significa contrariar a autoridade do outro, quer sejam os pais, professor, etc. Ela pode se manifestar de diversas maneiras:
- passividade: a criança ouve, fica quieta e faz o que quer;
- enfrentamento pela negativa: “não quero”; “não vou”;
- negativismo, ou seja, agir pelo não: faz exatamente o contrário do que lhe foi solicitado.
Muitas crianças pequenas desobedientes apresentam, na verdade, o que chamamos Transtorno Opositor Desafiante: é um padrão constante e repetitivo de enfrentamento e desobediência, que acaba por interferir no desenvolvimento da personalidade da criança, tornando-a susceptível a desenvolver comportamentos mais sérios na adolescência/ vida adulta, como uso de drogas ou delinqüência.
2 - Mentira – é uma atitude voluntária de falsificar a verdade. Começa a aparecer em geral, após os 3 anos de idade. Antes disso, o que temos são fantasias e não mentiras propriamente ditas.
Existem 3 principais motivos que levam uma criança a mentir:
- quando teme alguma coisa (apanhar, por exemplo): quando as crianças não têm muita liberdade para expressarem seus sentimentos ou ações (um ambiente muito repressor e/ou violento), acabam aprendendo a mentir como forma de receberem menos punições;
- quando quer alguma coisa: ambientes que nunca gratificam a criança podem fazer com que ela passe a mentir ou até simular doenças, para conseguir o que quer;
- quando quer mostrar que conhece a falsidade: pessoas que cuidam de crianças (pais, cuidadores, professores, etc) e que possuem o hábito de mentir, inventar histórias, prometer coisas que depois não cumprirão, podem fazer com que as crianças passem a apresentar este mesmo tipo de comportamento, como espécie de imitação.
3 - Roubo – a partir dos 2 anos, a criança passa a ter noção do “meu” e do “teu”; dos 3 para 4 anos, ela passa de fato a ter noção de propriedade e, portanto, todo roubo que ela passar a realizar a partir daí, será consciente e acompanhado da noção de culpa.
Devemos avaliar o que a criança rouba: é menos grave roubar um objeto bonito e que lhe chame muito a atenção do que roubar um objeto do cotidiano, que não tenha nenhum atrativo visual. Assim, não devemos medir a gravidade do ato de roubar de uma criança pelo valor do objeto mas sim, pela compreensividade de aquele objeto ter despertado o interesse e a curiosidade daquela criança. Assim, roubar um lápis pode ser mais grave do que roubar um enfeite qualquer de cristal.
4 - Cabular aulas – mais comum em crianças maiores, a partir do 6º. ano (antiga 5ª. série) do ensino fundamental. Esta “transgressão” pode estar associada a uma série de fatores: impaciência em permanecer na sala de aula; não acompanhamento do conteúdo escolar; seguir o grupo; sentimentos de inadequação com relação aos outros colegas de classe, entre outros.
O ato de cabular aula, isoladamente, pode não ser nada de mais. Faz parte do desenvolvimento normal, principalmente na fase da adolescência, apresentar este tipo de comportamento. Cabe aos pais e à escola investigar as possíveis causas do comportamento e impedir novos episódios.
Muitas vezes, entretanto, esta é a exteriorização de algum sofrimento psíquicoemocional pelo qual a criança ou o adolescente estejam passando. A ajuda de profissionais especializados nestes problemas e nesta faixa etária, poderá minimizar possíveis conseqüências desastrosas para o futuro.
5 - Fuga – uma criança de 2 ou 3 anos pode já apresentar “escapadas” de casa: sair para ir à algum lugar. Há uma finalidade consciente, mas não há ainda uma consciência plena de “transgressão”.
Na fuga propriamente dita, além de haver maior clareza, por parte da criança, sobre seu “ato transgressor”, não há uma finalidade no comportamento em si. Neste sentido, ele é muito mais preocupante e pode indicar presença de doenças psíquicas ou emocionais na criança.
6 - Destruição – geralmente indica uma descarga de agressividade. A maneira como o adulto lida com isso será fundamental para a evolução deste comportamento, que poderá ser benigna, com sua extinção ou maligna, com evolução para comportamentos delinqüênciais.
Algumas doenças neurológicas ou psiquiátricas podem estar envolvidas e, crianças que apresentam episódios de destruição muito intensos ou muito freqüentes deverão ser vistas por um especialista.
7 - Incendiarismo – é a destruição pelo fogo. Pode iniciar-se numa criança, apenas como forma de ela “medir” o seu poder. Mas pode evoluir de uma maneira bastante negativa, como forma de ato vingativo, tornando-se assim um ato delinqüencial. Neste caso, estará sempre ligado a aspectos de afetividade intensa (ódio, inveja, etc) e poucos recursos para conter estes afetos.
8 - Abuso de drogas – as drogas alteram nosso estado de consciência e, em geral, trazem sensações físicas agradáveis, razão pela qual seus usuários buscam repetir seus efeitos, tornando-se assim dependentes.
Em nosso meio, é cada vez mais precoce a experimentação de substâncias ilícitas. No adolescente a experimentação, por si só, não constitui um comportamento patológico; ela está incluída numa atitude global de busca por novas experiências que lhe façam sentido, na construção de uma identidade. Entretanto, alguns fatores de risco estão associados à manutenção deste uso:
- A curiosidade natural do adolescente é um dos fatores de risco mais importantes, posto ser o que o moverá para experimentar a substância, estando assim sob risco de desenvolver dependência;
- O fácil acesso às drogas e as oportunidades de uso;
- Ser do sexo masculino (meninos experimentam mais do que as meninas);
- Influência de modismos;
- Condições familiares, tanto pelo aspecto genético (filhos de pais dependentes apresentam 4 vezes mais chance de o serem também) quanto pelos aspectos ambientais, fortemente relacionados ao início do uso;
- Uso de drogas por pais e/ ou amigos;
- Relacionamento ruim com os pais;
- Fatores internos do adolescente, como insatisfação e não-realização em suas atividades, insegurança, baixa auto-estima e sintomas depressivos;
- Baixo desempenho escolar.
O uso de drogas afeta diretamente o desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente com relação às funções cognitivas (capacidade de raciocinar, aprendizagem, etc), capacidade de julgamento, humor e os relacionamentos interpessoais. Quanto mais precoce o início do uso, maiores serão as deficiências nestas áreas.
9 - Crueldade – aqui, o impulso destrutivo não é movido pela emoção violenta, mas sim pelo prazer que o indivíduo sente em ver o sofrimento alheio, quer seja de outra pessoa ou um animal. Quanto menor a idade da criança, mais grave serão as conseqüências deste tipo de atitude em seu desenvolvimento.
10 - Violência e conduta anti-social – crianças e adolescentes com comportamentos violentos e “anti-sociais” recorrentes apresentam o que chamamos “Transtorno de Conduta”. Dentre suas características, destacam-se:
- tendência permanente para apresentar comportamentos que incomodam e perturbam;
- envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais;
- não apresentam sofrimento psíquico ou constrangimento com as próprias atitudes;
- não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos;
- não possuem capacidade de aprender com as conseqüências negativas dos seu próprios atos.
O transtorno de conduta está geralmente associado ao baixo rendimento escolar e a problemas de relacionamento com colegas.
É importante lembrar que crianças vítimas de violência podem apresentar comportamentos anti-sociais como reação de estresse.
O tratamento para todos estes transtornos acima citados requer, muitas vezes, as abordagens psicoterápica, medicamentosa ou ambas. Sua duração é, em geral, bem menor que o tratamento do adulto e, quanto mais cedo for iniciado, menor a chance de evoluir para um transtorno crônico na vida adulta, com necessidade de tratamento para o resto da vida.
* Psiquiatra da Infância. Mestranda do Instituto de Psicologia da USP
Projeto Distúrbios do Desenvolvimento do Laboratório de Saúde Mental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP)
Site do PDD: http://disturbiosdodesenvolvimento.yolasite.com
Artigo disponível em:
CENA DA NOVELA AMOR À VIDA
Seguidamente me perguntam se as cenas representam a realidade do TGD, minha resposta é que todos nós somos diferentes, com suas peculiaridades.
Manejo comportamental de
crianças e adolescentes com
Síndrome de Williams
Cláudia Laitano: Estranhos no ninho
Pais de adolescentes costumam oscilar entre a necessidade de preparar os filhos para a vida adulta e o instinto de querer protegê-los.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/11/claudia-laitano-estranhos-no-ninho-4343298.html
BARRETO CULTURAL:
CONVITE A TODA COMUNIDADE ESCOLAR
CONVITE:
INFORMATIVO:
CHEGADA DE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO EM CASA MELHORA COMPORTAMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/chegada-de-um-animal-de-estimacao-em-casa-melhora-comportamento-de-criancas-autistas?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed
REVISTA AUTISMO
http://www.revistaautismo.com.br/livros-e-filmes-sobre-autismo#.UB-411AxboE.facebook
SÍNDROME DE WILLIANS
ALUNOS COM AUTISMO E SUAS CRIAÇÕES INSPIRADAS EM KANDISNKY
O QUE É AUTISMO ?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vemmMQaChDQ
MOTRICIDADE
http://www.motricidade.com.br/index.html
REVISTA NOVA ESCOLA
http://revistaescola.abril.com.br/
EU, AUTISTA?
http://euautista.blogspot.com.br/2009/06/dicas-de-um-autista-para-professores-e.html
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